Advogados de empresário preso por suspeita de atirar e matar gari deixam defesa

  • 18/08/2025
Quem é o empresário que atirou em gari em briga de trânsito Os advogados Leonardo Guimarães Salles, Leandro Guimarães Salles e Henrique Vieira Pereira deixaram nesta segunda-feira (18) de defender o empresário Renê da Silva Nogueira Junior, preso pela morte do gari Laudemir Fernandes, em Belo Horizonte. A prisão de Renê ocorreu no último dia 11, horas após a morte de Laudemir. Renê disparou depois de se irritar com trabalhadores da limpeza urbana devido ao caminhão de lixo, que estava parado na rua enquanto ele tentava passar com seu carro. O empresário ameaçou, inicialmente, atirar na motorista do veículo e acabou disparando contra Laudemir, que fazia a coleta. Veja a linha do tempo do caso. Em documento destinado à juíza do 1º Tribunal do Júri da comarca de Belo Horizonte, os advogados afirmam que "vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência RENUNCIAR aos poderes que lhe foram outorgados". Segundo os advogados, "o investigado foi informado e irá constituir novo procurador". Em nota enviada à imprensa, um dos advogados, Leonardo Salles, afirma que deixou o caso por "motivo de foro íntimo" após conversa reservada com Renê. Vídeos exclusivos mostram empresário passeando com cães e na academia após matar gari em BH VÍDEO: esposa de gari morto por empresário mostra última mensagem que recebeu do marido Arma usada é de delegada casada com suspeito Renê Junior é casado com a delegada da Polícia de Minas Gerais Ana Paula Balbino Nogueira. Exames de balística confirmaram que a arma usada no crime é de uso pessoal ela. No dia do assassinato de Laudemir, duas armas pertencentes à delegada tinham sido apreendidas na casa do casal. Renê não tinha autorização para posse de arma e nenhum armamento registrado em seu nome. O Fantástico teve acesso a áudios e vídeos que revelam detalhes após o crime (veja vídeo abaixo). Imagens exclusivas revelam passos do empresário acusado de matar gari em BH A delegada afirmou que não sabia que o marido usava sua arma. A Corregedoria da Polícia Civil investiga se ela tem responsabilidade administrativa. Os delegados do caso dizem que não há indícios de envolvimento direto dela no crime, mas as investigações continuam. René negou o assassinato e disse que toma remédios controlados. Na audiência de custódia, o juiz mencionou que o empresário já responde por violência doméstica contra a ex-esposa, demonstrando "uma personalidade violenta". A defesa afirma que só vai se manifestar após ter acesso aos documentos da investigação. A polícia indiciou René por homicídio duplamente qualificado, porte ilegal de arma e ameaça. Se condenado, ele pode pegar até 30 anos de prisão. Os investigadores dizem que não têm dúvidas sobre a autoria do crime. “Temos indícios contundentes e irrefutáveis”, afirmou o delegado Evandro Radaelli. Laudemir trabalhava há sete anos como gari. Era conhecido como “Lau” e muito querido pela família.

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/08/18/advogados-de-empresario-preso-por-suspeita-de-atirar-e-matar-gari-deixam-defesa.ghtml


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