Brasileiro morre em combate na guerra da Ucrânia, diz família
26/11/2025
(Foto: Reprodução) Lucas Lima, de 30 anos, morreu na Guerra da Ucrânia
Redes Sociais/Reprodução
O mineiro Lucas Lima, de 30 anos, morreu em combate na guerra da Ucrânia. A informação foi confirmada ao g1 pelo primo dele, Victor Bretas, nesta quarta-feira (26). Ele havia deixado o Brasil no dia 18 de julho deste ano.
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Segundo Victor Bretas, o jovem era natural de São Geraldo, na Zona da Mata mineira, e chegou a trabalhar por quatro anos em uma metalúrgica. “Há uns quatro anos levei ele a um clube de tiro para conhecer. Ele se interessou e acabou fazendo um curso de vigilante”, relatou.
Após se interessar pela área, Lucas Lima fez cursos de vigilante e de escolta armada e trabalhou em Goiânia (GO) antes de ir para a Ucrânia.
"Ele foi por conta própria. Era um ideal que carregava. Queria ir para ajudar a causa da Ucrânia", contou o primo.
Notícia da morte
Lucas Lima era de São Geraldo, na Zona da Mata mineira
Redes Sociais/Reprodução
Como atuava em missões, o soldado só ligava para a família quando estava em um acampamento. Por questões de segurança, não informava a cidade em que estava.
De acordo com o primo, Lucas Lima morreu há três semanas, mas os parentes só tiveram a confirmação nesta semana.
“Só soubemos porque um rapaz que serviu com ele postou. A última informação que recebemos é que ele estava em um carro militar, indo para algum lugar.", relatou.
Sobre o corpo, Victor Bretas disse que é quase impossível realizar a repatriação para o Brasil. O g1 entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, também conhecido como Itamaraty, e aguarda retorno.
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Guerra na Ucrânia
A guerra começou em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia e fez ataques pela terra, pelo ar e pelo mar.
No último sábado (22), a Ucrânia anunciou um período de consulta com aliados para pôr fim ao confronto.
O anúncio chegou um dia depois de os Estados Unidos, que elaboraram um plano de paz para o conflito, pressionarem o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a aceitar a proposta.
O documento vem sendo elaborado pelos governos dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, prevê que Kiev ceda as regiões de Donetsk e Luhansk, conforme um esboço do documento ao qual a agência de notícias AFP teve acesso.
Essas duas regiões, que ficam no leste da Ucrânia, seriam "reconhecidas de fato como russas, inclusive pelos Estados Unidos", segundo a proposta, que ainda será apresentada ao governo ucraniano. A mesma categoria seria aplicada à Crimeia, a península ucraniana ilegalmente anexada pela Rússia em 2014.
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