Justiça condena jovem que alegava 'brincar com arma' ao matar namorada com tiro no rosto em Carmópolis de Minas

  • 08/07/2025
(Foto: Reprodução)
João Vitor Souza foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado por matar a namorada Maria Vitória Lara de Almeida em 2023. Julgamento ocorreu nesta terça-feira (8), no Fórum de Divinópolis; defesa vai recorrer. Homem é condenado a 14 anos pela morte da namorada em Carmópolis de Minas em 2023 João Vitor Souza foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado por matar a namorada Maria Vitória Lara de Almeida, de 20 anos, com um tiro no rosto em Carmópolis de Minas. O julgamento ocorreu nesta terça-feira (8), no Fórum de Divinópolis. Ao g1, a defesa afirmou que respeita a decisão do Tribunal do Júri, mas discorda do entendimento de que o crime foi doloso. Os advogados afirmaram que vão recorrer da condenação e que, ao longo do processo, ele foi rotulado injustamente como feminicida — qualificadora que foi afastada pelos jurados durante o julgamento (veja a nota na íntegra no fim da reportagem). ➡️ Clique aqui e siga o perfil do g1 Centro-Oeste de Minas no Instagram O crime aconteceu em 2023, na casa de João Vitor, no Bairro de Fátima. À época, ele tinha 22 anos e afirmou à polícia que estava sob efeito de drogas e que "brincava com a arma" quando o disparo atingiu a jovem. Maria Vitória chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos. Após o crime, João Vitor fugiu, retornou para casa algumas horas depois e foi preso. Ele contou que jogou fora a arma utilizada, mas não informou onde. A sentença determinou que o réu cumpra 14 anos de prisão em regime fechado e pague dez dias-multa. Ele foi condenado por homicídio qualificado por impossibilitar a defesa da vítima, com agravante por ter mantido relacionamento íntimo com Maria Vitória. A decisão também levou em conta a Lei Maria da Penha e o Estatuto do Desarmamento. O crime foi considerado hediondo. Maria Vitória Lara Almeida e o namorado João Vitor Sousa Reprodução/Redes Sociais O que diz a defesa "A defesa de João Vitor, representada pelos advogados Dr. Luiz Otávio Souza Abreu e Dra. Ester Freitas de Abreu, vem a público esclarecer os desdobramentos do julgamento ocorrido no Tribunal do Júri. João Vitor foi condenado à pena de 14 anos de reclusão, em razão do reconhecimento, pelos jurados, do crime de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, tendo sido afastada a qualificadora do feminicídio. A defesa manifesta seu respeito à soberania do Tribunal do Júri, mas discorda da decisão proferida, uma vez que entende que a conduta praticada por João Vitor se amolda ao crime de homicídio culposo, não tendo havido dolo na sua conduta. É importante destacar que, ao longo de todo o processo, João Vitor foi injustamente rotulado como feminicida por parte significativa da comunidade. Entretanto, o próprio Conselho de Sentença — composto majoritariamente por mulheres — reconheceu que não houve crime motivado por condição de sexo feminino ou por menosprezo à condição de mulher, afastando expressamente a qualificadora do feminicídio. Diante da condenação, a defesa informa que interporá o recurso cabível no prazo legal, buscando a reforma da decisão perante o Tribunal competente. Reafirmamos nosso compromisso com a verdade e com os princípios do devido processo legal". LEIA MAIS: Após discussão por ciúmes, foragido da Justiça agride a esposa e a filha dela em Divinópolis Mulher que pulou de janela para fugir do marido diz que agressões começaram após ela descobrir traição 📲 Siga o g1 Centro-Oeste MG no WhatsApp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2025/07/08/justica-condena-jovem-que-alegava-brincar-com-arma-ao-matar-namorada-com-tiro-no-rosto-em-carmopolis-de-minas.ghtml


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