Ribeirão das Neves e Betim estão entre as 10 cidades que mais desperdiçam água no Brasil, aponta levantamento
27/11/2025
(Foto: Reprodução) Mais da metade da água tratada em Ribeirão das Neves, na Grande BH, não chega às casas. Segundo levantamento do Instituto Trata Brasil, o município ocupa a 4ª posição no ranking nacional de desperdício, com 57,6% de perdas. Betim aparece em 9º lugar, com 54,3%.
Ainda conforme o estudo, a capital mineira, na 13ª posição, desperdiça 41,6% da água, o que equivale ao volume de aproximadamente 70 piscinas olímpicas por dia. Em Minas Gerais, a média é de 36,2%.
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🔍 O levantamento foi elaborado a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisisa, ano-base 2023) e compreende uma análise do país, incluindo os 100 municípios mais populosos, que figuraram no Ranking do Saneamento de 2025.
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) afirma que investe em tecnologia para identificar vazamentos e planejar reparos (leia mais abaixo).
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Por que isso acontece?
Conforme o Instituto Trata Brasil, as perdas ocorrem por dois motivos principais:
🫗 Vazamentos em redes, casas e comércios.
🚱 Ligações clandestinas, os chamados “gatos”.
Esses desperdícios trazem impactos negativos ao meio ambiente e aos custos de operação das empresas, o que todo o sistema mais caro. Isso resulta em aumento de tarifas e prejudica, em última instância, os consumidores.
“Isso significa que Ribeirão das Neves precisa captar 57% mais água para atender a população. Tem um custo operacional envolvido que acaba sendo embutido na tarifa que é paga pelo cidadão”, exemplifica Luana Pretto, presidente do Instituto Trata Brasil.
O que está sendo feito
Em nota, a Copasa afirmou que investe em tecnologia para identificar vazamentos e planejar reparos. A empresa ainda disse que mapeia as regiões com mais ocorrências para agir com rapidez e diminuir as perdas.
"Uma parcela significativa desse total está relacionada a intervenções irregulares no sistema distribuidor, como ligações fraudadas e/ ou clandestinas, que comprometem o planejamento da distribuição e podem causar desabastecimento em algumas regiões", completou.
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